O cenário para o financiamento imobiliário estava mais que favorável, com preços estagnados e taxas de juros na mínima histórica. Porém o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu neste mês de agosto, elevar a taxa básica de juros da economia (Selic) de 4,25% para 5,25%.
A maior parte dos recursos usados para financiar imóveis vêm da poupança, que custa 70% da Selic para os bancos, por volta de 2,98% ao ano. Quanto maior a taxa, mais os bancos precisam pagar pelos recursos que vão emprestar a quem quer comprar imóveis. Assim, vale destacar que a diferença entre o custo da captação e o que o banco ganha quando empresta ainda é baixo. Portanto segundo especialistas, é improvável que as taxas aumentem na mesma proporção e ritmo da Selic.
Bruno Gama, o presidente da plataforma de contração de crédito Credihome, diz que até o fim de 2021 todos os bancos deverão fazer ajustes nas taxas, ainda que graduais. Alguns já vem aumentando as taxas como o caso do Santander, Bradesco e Itaú.
Este é o momento de optar por um financiamento imobiliário? Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, responde afirmando que o banco não prevê aumentar as taxas de juros do financiamento imobiliário, apesar do ciclo de alta da Selic. O cliente ainda conseguirá aproveitar ótimas taxas de juros, sendo um bom motivo também os preços dos empreendimentos, já que as previsões são de aumento no preço médio dos imóveis. Correr para realizar o sonho de ter seu próprio imóvel é agora! Mas é de suma importância fazer uma análise entre os bancos e definir o que é mais interessante e vantajoso. O financiamento bancário jamais será o inimigo dos seus sonhos, mas sim o financiamento ruim e mal planejado que será o responsável por você perder uma noite de sono.